|
|
Você
quer ser vítima ou criador de sua realidade?
Ao adotar uma atitude de abertura
e receptividade, estamos prontos para começar a destruir as ilusões que nos
impedem de acordar do pesadelo do sofrimento.
Quando eu digo destruir soa como algo negativo, mas
a verdade é que a sabedoria vem da destruição.
O vácuo vem da destruição da nossa conversa interna-das
ideias, opiniões, juízos e conceitos que estão lutando para ter a vanguarda da
nossa atenção.
Este ruído de fundo, esse zumbido de estática é o
que nos mantém distraídos, cegos, ignorantes de nossa verdadeira natureza, da
glória e da beleza de ser.
Presentes em nós mesmos é onde descobrimos o assombro.
Sendo -sem nada mais, apenas o ser puro- é onde
achamos a satisfação. Nesse vazio se descobre o indescritível e podemos
conseguir tudo aquilo pelo que estivemos lutando, controlando, obtendo e nos
queixando no intento de realizá-lo, para ser alguém, para nos superarmos.
Esteve aí o tempo todo, esperando por nós para
levantar as mãos com desespero e, finalmente, parar de buscar a satisfação fora
de nós.
Quando achamos esse estado
interior, a alegria do amor-consciência começa a penetrar cada momento, cada
uma das nossas ações.
Nós nos tornamos artistas, criadores, entregando ao
mundo nossa própria expressão tão única.
Não estamos tentando tomar, nem nos concentramos em
como podemos nos beneficiar. Nós só estamos dando e adicionando nosso próprio
sabor à mistura.
Nesta troca é que cada um começa a encontrar a felicidade e a satisfação.
Nesta troca é que cada um começa a encontrar a felicidade e a satisfação.
Nesta seção, é que destruindo as ilusões que turvam
nossa visão de nós mesmos e do mundo, aprenderemos
a transformar o vitimismo em criatividade, descobrindo as limitações da
comodidade, destruindo a falsa noção da carência, superando a passividade,
transcendendo a discriminação, olhando para além da aparente separação, transcendendo
o próprio julgamento, entendendo a
natureza sufocante do controle e começando a nos libertar de nossa própria
repressão.
As circunstâncias que moldaram
nossas vidas são tão únicas e individuais como a nossa personalidade - não há
duas pessoas iguais.
No entanto, a nossa capacidade de crescer como
indivíduos, para evoluir como pessoas mais compassivas, amorosas e conscientes,
não depende do que nos aconteceu, mas da nossa atitude em relação a essas
situações.
Diante das dificuldades nos
encolhemos ou crescemos?
Resistimos ou usamos a situação
para crescer?
Em última
análise, só há duas atitudes que podemos tomar na vida: a atitude de vítima ou
de criador.
A vítima não pode ver a beleza, a
abundância nem a perfeição inerente de cada momento porque tem uma ideia de como as
coisas deveriam ser, uma ideia que tem sido inevitavelmente violada, uma ideia
que está em desacordo com o que é.
Este sentimento de descontentamento gera raiva
-raiva perante a vida, perante Deus- mas manifesta-se na vítima como passividade,
peso depressivo, inércia e aparente falta de interesse, mostrando-se mais como
tristeza que como raiva.
Em última análise, representa o
ódio e a violência contra si mesmo.
É a rejeição suprema ao que é: a violência em relação à vida.
É a rejeição suprema ao que é: a violência em relação à vida.
A única maneira de quebrar com este padrão de
vitimização é pegando o papel de criador. Um criador aprecia sua criação, a
vítima a crítica.
O criador vive em apreciação, uma vítima reclama,
sem assumir a responsabilidade.
São totalmente opostos.
O criador abraça tudo o que se apresenta.
Responde sim para tudo, o que lhe permite viver uma
vida em abundância. A vítima, por outro lado, é ressentida e negativa.
Não pode ver a perfeição e beleza inerentes à vida
porque tem uma ideia rígida de como as coisas deveriam ser.
Envolto em um cobertor de passividade fervente,
transforma-se na ira suprema: a rejeição à existência, a negação ao que é.
Toda vez que olho para a minha vida com um não ou
com uma ideia melhor de como as coisas deveriam ser, estou rejeitando a vida.
A consciência vive na unidade do
coração.
Quando você é criativo, vive no
amor e a necessidade desesperada de entender desaparece; o medo e sofrimento desaparecem,
absorvidos pela alegria plena do ser puro.
ISHA
Fonte:
Somos Todos Um