quinta-feira, 23 de julho de 2015

ADÃO E EVA ESTÃO DEFINITIVAMENTE EXPULSOS DO PARAÍSO...POR ISSO VAMOS AMAR O CÃO...

“Guarda de “Cão” é disputada na justiça do RJ por duas mulheres"

A disputa na "Justiça" no "real" (psicanalítico) não é pelo cão, mas pelo objeto fálico (simbólico) de pretenso amar e poder faltante que tamponava a ferida da sexualidade narcísica ligada a primeira infância inominada.   

A ferida tamponada a qual esse animal “irracional representa no simbólico dessas pessoas (tidas como pessoas normais). 

Essas (duas mulheres) disputam na justiça a guarda de um “animal” que é "irracional" como se fosse ou se estivesse num lugar (simbólico) de uma “criança ou bebê” que é desejante de reconhecimento de (amar e amor) ou desejante de  pais ou suas figuras faltosas na primeira infância; infelizmente essa é minha amarga opinião psicanalítica.

Nós humanos, estamos aos poucos destruindo todos nossos valores, “nortes” e sentidos pela sanidade (de amar e amor) onde se na criação ou gênese do mundo um “cão” era simplesmente um animal irracional, “domesticável e que serviria para vigiar a entrada da caverna de “Adão e Eva” a noite.

Hoje esse “cão” já expulsou “Adão e Eva” do paraíso, da caverna e está se transformando em “gente”, possui redes sociais, está conectado acima dos humanos  ou seria ele ( o cão) um mero objeto de tamponamento de amor de uma ferida narcísica muito exigente.

Pois é e tem gente que fala, dorme e trata animal como "gente" tudo muito normal. 

E onde é o norte onde norteio meu destino e sanidade mesmo ?

Essa é uma pergunta para todos refletirem, amargarem seu "pensar" (seus amores e desejos)  e lembrarem porque parece que todos nós "fomos" expulsos do paraíso e estamos tentando voltar (a amar e ser amados) nem que seja pelo "cão"...

É o fim da "picada"  como se dizia antigamente na roça e no interior, bem depois de Adão e Eva, serem expulsos pelo cão em forma de serpente.

Eu me pergunto e o cão "falaria" em juízo e sanidade com qual "mulher" ele quer ficar ou ser "objeto" de amor. 

Um viva para Lacan:

“Amar é dar o que não se tem a quem não o quer”


Veja a reportagem: 

(motivo da minha opinião acima) 



quinta-feira, 16 de julho de 2015

AGRESSÕES VERBAIS E CAMUFLADAS ( AO FINAL DO TEXTO MEU PONTO DE VISTA PSICANÁLISE )

Agressões Verbais

Aprenda a se defender das agressões verbais camufladas


Você ficou sem entender bem o que aconteceu - conversou com uma pessoa que o tratou de maneira amável, simpática e muito gentil, mas, ao invés de se sentir feliz e estimulado, não via a hora de encerrar aquele encontro e voltar para casa.

Pois é. Aparentemente, você foi tratado de maneira cordial, mas, se não conseguiu ficar à vontade e se sentiu desconfortável, é provável que tenha sido vítima de uma agressão verbal camuflada.

E o pior é que, nessas situações, além de sermos agredidos, ainda por cima nos sentimos culpados. Afinal, se fomos tratados com tanta consideração, que direito teríamos de nos sentir inferiorizados, incompetentes ou fracassados?!

Não, você não está ficando paranóico não.

A agressão verbal camuflada é mais comum do que se possa imaginar e a todo instante estamos sujeitos a ela nas circunstâncias mais imprevisíveis, em nossa casa, no relacionamento com amigos ou no ambiente de trabalho.

Somos insultados, desrespeitados, humilhados, desconsiderados, mas a agressão, de maneira geral, é feita com tal sutileza que não a percebemos conscientemente, e por isso nos abatemos como se tivéssemos agido mal.

Quando alguém nos agride de forma explícita, conseguimos entender no momento o que está ocorrendo e podemos decidir se devemos ou não nos defender.

Entretanto, se a agressão é velada, apenas nos sentimos ofendidos e ficamos impotentes, ou por não percebermos o fato de maneira consciente, ou por notarmos a intenção da outra pessoa, cuja sutileza não nos permite nenhum meio de reagir.


Agressão verbal camuflada não intencional

Talvez essa seja a pior de todas as situações, porque a pessoa não tem intenção de agredir, ao contrário, pode até estar querendo elogiar, mas nos sentimos, se não ofendidos, pelo menos diminuídos ou desconsiderados.

O meu saudoso amigo e um dos responsáveis pelo sucesso do primeiro livro que publiquei, Como falar corretamente e sem inibições - pois foi quem fez o prefácio -, Blota Júnior, certa vez, ao ser convidado para participar de um programa de televisão, foi vítima de uma agressão verbal camuflada não intencional e deu um excelente exemplo de como sair desta verdadeira cilada da comunicação.

Depois de ter permanecido algum tempo no programa, a apresentadora o presenteou com uma caneta de ouro muito bonita e gentilmente disse que desejava que, com ela, ele pudesse dar a nós, telespectadores, um presente: aquela lembrança que ele estava recebendo, deveria servir para ele assinar um contrato com a televisão, pois a televisão brasileira não podia ficar sem a participação de um profissional com a competência do Blota Júnior.

E complementou comentando que não importava qual seria a emissora, pois poderia ser no SBT, na Bandeirantes, na Globo, na Cultura...

Enfim, o importante era que ele usasse a caneta para assinar um contrato com a televisão, qualquer que fosse a emissora.

Observe como foi delicada essa situação.

A apresentadora estava elogiando Blota Júnior de forma sincera, amável e verdadeira, mas, nas entrelinhas, sem perceber, dizia, na verdade, que ele estava desempregado e que a televisão não tinha interesse em seu trabalho.

De um lado, como é que ele poderia recusar um elogio simpático e amigo como aquele?

Por outro, estava se sentindo diminuído com o comentário recebido e precisaria dar a sua versão para revelar que não concordava com a informação.

Veja com que habilidade o grande orador, o melhor que tive a felicidade de conhecer, usou a comunicação para contornar de maneira vitoriosa a posição difícil em que se encontrava:

'Se eu tivesse a capacidade de resistir à emoção, mas acho que já não a tenho, poderia dizer que você, com esse coração tão grande, tão alto, tão generoso, está sempre procurando ajudar os seus semelhantes.

Eu a conheço há muitos anos, desde que começou a trabalhar na televisão e nos tornamos grandes amigos.'

Depois desses elogios iniciais, em que demonstrou a amizade e a admiração pela apresentadora, deu sua resposta genial:

'Eu diria um pouco poeticamente que, no momento em que estou, a televisão brasileira já não tem tanto interesse na minha participação.

O fato é que, com a minha idade, já penetrei no que chamo as doces penumbras de outono.

Estou naquele momento em que, no outono, no crepúsculo, as árvores vão perdendo um pouco das suas flores, das suas folhas, mas adormecem muito tranquilamente, certas de que já cumpriram toda a sua finalidade. Já hospedaram pássaros que nelas fizeram seus ninhos, já floriram e já enfeitaram as paisagens, já deram frutos e, portanto, alimentaram apetites.

Enfim, cumpriram dignamente essa missão.
As suas raízes estão fundadas.
Elas pertencem a essa paisagem e não precisam necessariamente retornar à atividade do passado para se sentirem certas de que um dia na vida puderam e souberam cumprir a sua missão.'

Assim, sutil, com inteligência e diplomacia, Blota Júnior conseguiu discordar, sem demonstrar nenhuma contrariedade.

Em circunstâncias semelhantes essa é a melhor atitude: retribuir o elogio e, com simpatia, sem demonstrar que se sentiu agredido, dar a versão do fato para poder preservar e elevar sua imagem.


Agressão verbal indireta


Esse tipo de agressão é percebido até com bastante facilidade, mas quase sempre dificulta a defesa pelo fato de ser transmitido por uma pessoa que não é a autora da crítica.


Por exemplo: um conhecido que chega dizendo que está chateado com o que tem ouvido a seu respeito e aproveita para acrescentar outras informações, como se ainda fossem de terceiros, usando o tom de voz para carregar um pouco mais nas cores...


Como foram outros que criticaram, você não tem muito o que fazer, além de se sentir magoado. A pior atitude nessa circunstância é a de revelar a contrariedade e passar a se defender da agressão de um anônimo, que talvez nem exista, e que, se existir, provavelmente não tem a fisionomia do demônio que acaba de ser pintado.


Antes de atirar para todos os lados, pergunte de maneira firme, mas calma, quem fez o comentário e em que circunstância ele ocorreu. Ao obter a resposta, procure atenuar o fato, ou pelo autor da crítica ou pela circunstância em que ela foi feita.


Sobre o autor da crítica, poderá dizer, por exemplo, que ele tem passado por momentos difíceis, pois perdeu o emprego, não conseguiu a promoção que desejava, foi abandonado pela esposa, ou qualquer outra informação que seja do conhecimento público.


A respeito da circunstância, seria possível argumentar que, em momentos como aquele, uma pessoa acaba agindo de forma impensada, sem ter muita consciência do que está dizendo.


Esse procedimento deixará desnorteada e sem ação a pessoa que o está agredindo com o uso de palavras de terceiros, pois ela começará a perceber que seu objetivo está fracassando.


Se, entretanto, a pessoa não souber dizer quem fez a crítica, ou por alegar que não o conhece, ou porque ele na verdade não existe, e usa as palavras de terceiros apenas com o objetivo de agredi-lo, a melhor reação é dizer, com a


maior sinceridade que puder demonstrar, que esse tipo de comentário não o incomoda e que, se alguém perde tempo para fazer fofoca pelas costas, é porque deve estar atacado pela inveja ou atormentado por uma crise de auto-estima.


Diante dessa atitude, a pessoa verá o tiro sair pela culatra e será obrigada a receber seu ataque sem reagir
, pois você não a está censurando diretamente, mas sim censurando aquele que ela disse ter feito a crítica.

Touche!


Uma outra modalidade dessa agressão verbal indireta ocorre quando a pessoa se vale de uma afirmação feita por outro, quase sempre por uma autoridade no assunto, quando, na verdade, ela mesma é quem deseja fazer a crítica.


Assim, se ela deseja criticar a estante que você acabou de comprar para a sala de visitas, diz que o renomado arquiteto Fernandinho Abelhudo comentou, na última palestra que fez sobre a arte e o bom gosto na decoração de interiores, que as estantes deveriam ficar longe das salas de visita.


Ora, essa é uma opinião dele e provavelmente o arquiteto jamais tenha tocado nesse tema.


Apenas usa o nome da autoridade para dar peso a sua opinião e esconder o fato de estar pessoalmente fazendo a crítica.


Se perceber que o jogo é esse, apenas desconverse, dizendo, por exemplo, que esses profissionais não entram mesmo em acordo e que cada um possui opinião diferente dos outros.


Agressão verbal com voz suave

A pessoa fala com aquela vozinha meiga, doce e ingênua.

Aos poucos, entretanto, vai destilando o veneno que demora a ser sentido.

  
Sem que possamos perceber, já estamos contaminados e nos sentindo agredidos.

Às vezes a agressão é tão sutil que só conseguimos percebê-la depois de muito tempo, longe da pessoa que nos atacou.


O primeiro sintoma é o de um desconforto que vai se transformando em sentimentos que nos deixam atormentados, como a ideia de fracasso, impotência e insegurança.

A pior reação ao perceber que estamos sendo agredidos seria a de revidar ao ataque de maneira veemente, pois perderíamos o papel de vítimas e passaríamos a ser os agressores.
A pessoa que agride com fala mansa e voz suave, de forma geral não altera seu comportamento e se delicia ao verificar que conseguiu irritar e tirar o equilíbrio do outro.

Finja não ter percebido a agressão e converse normalmente, como se nada estranho estivesse ocorrendo.

Ao notar que não está conseguindo seu intento, a pessoa poderá ficar desmotivada a continuar.

Quando um casal briga, os filhos e as outras pessoas da família tendem a apoiar o cônjuge que se comportou de maneira mais suave e equilibrada e a condenar aquele que gritou e agiu com atitude destemperada.

Ocorre que aquele que falou mais alto e esbravejou talvez estivesse apenas revidando aos ataques que recebeu a partir de agressões que foram feitas com sutileza, de maneira suave e aparentemente gentil.

Assim, a vitima dos ataques acabou se transformando em agressora.
Por isso perdeu a razão e a solidariedade dos outros.

Agressão verbal com expressões sutis

Algumas expressões sutis, inseridas de maneira estratégica ao longo de um comentário, podem funcionar como agressão que atinge a vítima como se fosse uma bomba.

Vamos supor que o gerente de desenvolvimento da empresa, depois de se

dedicar semanas à elaboração de um projeto de mudança da linha de produção, fosse apresentá-lo para a apreciação de um diretor que, pela função que exerce, tivesse a obrigação de receber o trabalho e discutir com os demais membros da diretoria a possibilidade de implantá-lo.


E vamos imaginar também que ele não desejasse a sua aprovação.


Um comentário aparentemente ingênuo e não intencional poderia destruir as possibilidades de sucesso da nova ideia.


Se ele dissesse, por exemplo, que o projeto tinha demandado grande esforço de muitos profissionais e que teoricamente poderia dar resultado, estaria usando de maneira sutil uma expressão com chances de funcionar como objeção ao plano apresentado.


 A expressão 'teoricamente', em circunstâncias como essa que exemplificamos, possui sentido pejorativo e pode induzir as pessoas a concluírem que, se é teórico, talvez na prática não funcione.


Há algum tempo estava assistindo a um programa de televisão e percebi que dois profissionais sutilmente trocavam farpas, embora a aparência fosse de perfeita cordialidade.

Em determinado momento, após um deles fazer brilhante explanação de um tema comportamental, o entrevistador perguntou ao outro profissional o que ele achava daquele assunto.

Antes de dar sua opinião sobre a questão, fez um comentário sobre a exposição do colega dizendo que, em parte, estava de acordo com o que tinha acabado de ouvir.

Observe que, ao dizer que concordava 'em parte', de maneira sutil demonstrava que não comungava das ideias do colega.

E o pior de tudo é que, em seguida, ao dar sua opinião com outras palavras, disse exatamente o que já tinha sido exposto pelo outro entrevistado.

Fique sempre muito atento a essas expressões sutis, pois, dependendo da maneira como são usadas e da inflexão de voz como são pronunciadas, poderão funcionar como verdadeiro veneno para o sucesso da sua causa.



Nessas circunstâncias, a melhor saída é demonstrar que ficamos felizes com o comentário e complementar dizendo que tínhamos certeza de que uma pessoa bem preparada e inteligente como ele iria mesmo concordar com este ponto de vista, eliminando, assim, a força daquela expressão sutil.


Cuidado, entretanto, para não começar a ver fantasmas em todas as situações, imaginando sempre que alguém está querendo agredi-lo. Use o bom senso e aprenda a identificar bem seus sentimentos - eles, mais do que ninguém, saberão orientá-lo sobre o que está realmente ocorrendo.

Prof. Reinaldo Polito
 Mestre Ciências da Comunicação

Fonte consultada:
Revista Vencer nº 24   Imagens: Internet
Esses e outros conceitos são desenvolvidos no curso de expressão verbal ministrado pelo Professor Reinaldo Polito. Reinaldo Polito é mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de Expressão Verbal e autor de 20 livros.

Meu Ponto de Vista 

Comentário p/ Reflexão com efeitos colaterais:

Na psicanálise “agressões” verbais pode ser a maldita “transferência selvagem” ou seja, aquela que normalmente é tolerada aceita no ambiente de estudo, trabalho e familiar, porém (não e nunca foi terapeutizada por isso tolerada).

Essas "agressões" são resquício de conflitos edípicos não resolvidos é a queixa de um amor inominado que foi falho e faltante na primeira infância, e em muitos casos a ferida narcísica é que agride ou grita com as pessoas, e não sabe por que agride verbalmente ou grita.

Na Psicologia a “agressão” verbal pode ser de modelos familiares ou seus ambientes onde se é (repetido) é aprendido com adultos (avós, pais, Padres, Pastores e Educadores) todos que gritem ou fale alto demais são exemplos às crianças para se comunicar ou resolver tudo na base da (agressão verbal ou gritos).


Crianças com excesso de tarefas, horários rígidos e obrigações também agridem verbalmente, como um pedido (ics) de socorro.   L. M.

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