quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Deus existe mesmo?

 

Deus existe mesmo?

 

 

Era uma vez um homem que foi ao barbeiro.

Enquanto tinha seus cabelos

cortados, conversavam ,  filosofavam 

 e falando sobre a vida, experiências

de cada um e finalmente falaram sobre

 DEUS.

 

O homem tributava a iluminação divina muito do seu

sucesso e o barbeiro ia resmungando aqui e ali suas

reticências sobre a forma como

 DEUS era percebido pelo seu cliente.

 

Tantas foram as referências sobre o assunto, que repentinamente

o barbeiro, sujeito incrédulo, não

agüentando mais tanta religiosidade falou:

-         Deixa disso, meu caro,

DEUS não existe!

 

Pelo menos não como

você está enxergando.

Surpreso com tal demonstração

de ateísmo, o homem retrucou:
- Por quê?

 

O barbeiro deu de ombros e respondeu:

-         Ora, se DEUS existisse mesmo, não

 haveriam tantos doentes, mendigos, pobres, etc...

 

Olhe em volta e veja quanta tristeza.

 É só andar pelas ruas para constatar.

 

Sem ter argumentos contra tanta

 eloqüência, o homem gaguejou de volta. -       

  é Talvez..!!!.

 

Após terminado o corte de cabelo, o freguês pagou o

barbeiro e foi saindo da barbearia, quando avistou na porta

da barbearia  um homem maltrapilho, imundo, com longos

e feios cabelos, barba desgrenhada,

suja, abaixo do pescoço.

 

Era um mendigo .

Que girou nos calcanhares e voltando-se para o barbeiro que

limpava o assento onde

 estivera o cliente que saiu.

 

-          Sabe sr. Barbeiro

!  Sabe de uma coisa?

Você falou da sua descrença em DEUS e

eu quero lhe falar que não

acredito que barbeiros existam!

 

Surpreso, o barbeiro falou:

 - Como?

-         É claro!

 - continuou o homem

- se existissem barbeiros,

certamente não haveriam pessoas

de cabelos e barbas

compridas e sem trato, não é?

 

O barbeiro então, dando de

ombros mais uma vez, respondeu:

-         Ora, existem porque

evidentemente não vêem a mim!


O  Mendigo abriu um largo sorriso e disse:
- Agora você me respondeu

porque existe tanta tristeza

em torno de nós.................

sábado, 30 de agosto de 2008

AFINIDADE

                                                                                      AFINIDADE 

Artur da Távola

(in memorian)

 

Não é o mais brilhante mas

é o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.

O mais independente, também.

Não importam o tempo, a ausência, os adiamentos,

as distâncias, as impossibilidades:

quando há afinidade, qualquer reencontro retoma

 a relação, o diálogo, a conversa,

o afeto, no exato ponto em que

ele foi interrompido,

ontem ou há 40 anos.

 

É não haver tempo mediando a vida.

É uma vitória do adivinhado sobre o real.

Do subjetivo sobre o objetivo.

 Do permanente sobre o passageiro.

Do básico sobre o superficial.

É rara.

Mas quando existe não precisa de

códigos verbais para se manifestar.

Ela existia antes do conhecimento, irradia durante

e permanece depois que as pessoas

 deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de

 expressar a um não afim, sai simples e claro

de sua boca diante de alguém

 com quem tem afinidade.

 

É ficar de longe pensando

parecido a respeito dos mesmos fatos que

impressionam, comovem ou mobilizam.

É ficar conversando

sem trocar uma palavra.

 É receber o que vem do outro com

uma aceitação anterior ao entendimento.

É sentir com. Nem sentir "contra",

nem sentir "para", nem sentir "pelo".

 

É sentimento singular, discreto.

Não precisa nem do amor.

 Pode existir quando ele está presente

ou quando não está.

Independe dele mesmo sendo sua filha.

 Pode existir a quilômetros de distância. É adivinhado na

 maneira de falar, de escrever, de andar, até de respirar.

É linguagem

 secreta do cérebro,

 ainda não estudada.

 

Além de prescindir do tempo

e ser a ele superior, ela vence a morte

porque cada um de nós traz afinidades

ancestrais no inconsciente e que se

 prolongam nas células dos que nascem de nós e

 vão para encontrar sintonias futuras

 nas quais estaremos presentes

 mesmo mortos (mortos?) há tantos anos.

 É ter estragos semelhantes

e iguais esperanças

permanecentes.

 

É conversar no silêncio,

 tanto das possibilidades exercidas

quanto das impossibilidades vividas.

É retomar a relação no ponto em que

parou sem lamentar o

tempo da separação.

Porque ele (tempo) e ela

 (separação) nunca existiram.

Foram apenas a oportunidade dada (tirada)

pela vida, para que a maturação

 comum pudesse se dar.

E para que cada pessoa possa ser, cada vez

mais, a expressão do outro sob a

 forma ampliada e refletida do

eu individual aprimorado.

 

Sensível é

a afinidade.

E exigente, apenas

de uma coisa: que as

 pessoas evoluam parecido.

Que a erosão, amadurecimento

ou aperfeiçoamento

 sejam do mesmo grau.

***

Paz e Bem a todos !!!

 

Luiz_FRC_Psycneurosciense

                                                                                                            

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

REFLEXÃO

Per benedictionem Rosae Crucis

Ordo Summum Bonnum

Reflexão

"A vida é um colégio interno para a nossa imperfeição! Onde o tempo tenta nos ensinar

a lição maior do Amor e do per-doar ao nosso próximo.

Todos de alguma forma estão numa espécie de prisão

para vigiar e reter seus bens materiais e afetivos.

Muitos vivem e até morrem só por isso; perdem o sono e os sonhos;

perdem a saúde; perdem amigos; perdem tempo de evoluir
e se libertar; perdem momentos de silêncio e meditação para viverem

numa prisão imposta pelo capitalismo e egoismo humano.

Perdem até de ajudar um semelhante ou irmão!!!

Muitos demandam ações na justiça, calúnia, imposição

de medos e ameças terríveis a integridade e dignidade de
um semelhante.

Mas esquecem que somente o Criador Universal é digno e dono

de tudo de fato; somente ele pode justa e perfeita
julgar ou sentenciar a dor e a dificuldade imposta a

alguém que você conheça!

Infelizmente é na existência e na manifestação da Alma Divina

dentro de nós que deveríamos aprender e olhar,

ver e sentir nosso irmão e semelhante

nos seus conflitos e dores !

Pois é somente na partilha, no auxílio

e no socorro ao próximo que vamos

ser dignos de recebermos as bençãos
Cósmicas e alcançar o Domínio da Vida !

E que essas lições mesmo sejam tiradas as lições, aprovações

e reprovações desta Vida."


"Não se deve temer senão;

aquilo que o Nosso

próximo prejudica"

Dante Aleghieri - Divina Comédia




 


terça-feira, 5 de agosto de 2008

TUDO É AMOR - CHICO XAVIER

TUDO É AMOR
Vida - É o Amor existencial.
Razão - É o Amor que pondera.
Estudo - É o Amor que analisa.
Ciência - É o Amor que investiga.
Filosofia - É o Amor que pensa.
Religião - É o Amor que busca Deus.
Verdade - É o Amor que se eterniza.
Ideal - É o Amor que se eleva.
Fé - É o Amor que se transcende.
Esperança - É o Amor que sonha.
Caridade - É o Amor que auxilia.
Fraternidade - É o Amor que se expande.
Sacrifício - É o Amor que se esforça.
Renúncia - É o Amor que se depura.
Simpatia - É o Amor que sorri.
Altruísmo - É o Amor que se engrandece.
Trabalho - É o Amor que constrói.
Indiferença - É o Amor que se esconde.
Desespero - É o Amor que se desgoverna.
Paixão - É o Amor que se desequilibra.
Ciúme - É o Amor que se desvaira.
Egoísmo - É o Amor que se animaliza.
Orgulho - É o Amor que enlouquece.
Sensualismo - É o Amor que se envenena.
Vaidade - É o Amor que se embriaga.
Finalmente,
o ódio, que julgas ser a antítese do Amor,
não é senão o próprio
Amor que adoeceu gravemente.
Francisco Cândido Xavier
"Cada pessoa é depositária de uma parcela da totalidade:
cuidar do pedacinho do mundo que somos de forma a dar testemunho
de saúde e plenitude, é uma tarefa prioritária da existência"
Dr_Roberto Crema
- UNIPAZ-DF


Carnaval e Psicanálise

  Carnaval e Psicanálise   “Tudo que é profundo ama a máscara” NIETZSCHE O Carnaval está presente nas origens gregas de nossa civil...