O Gozo do Outro é o impossível.
Infelizmente nenhum discurso político ou “outros” tantos nos salvará de
nosso real, visto que vivemos tempos que e o lugar do “Pai” simbólico está
desqualificado e desimpoderado analiticamente.
O mundo que era vertical se
tornou horizontal e a humanidade ta meio desbussolada. (Jorge Forbes)
O *real não é o mundo. (*Real na
clínica de Lacan)
É o real do sujeito, Não há nenhuma esperança de alcançá-lo
por meio da representação.
O real não é o universal para todos os sujeitos, é
singular em sua angustia, desejo e gozo.
O sintoma na psicanálise é a partir de
algo do real que não cessa de se escrever em nossos pensamentos, emoções e
sensações atemporais: a pré-maturação, o desamparo e a morte angustiam todo
sujeito.
"A hipótese do inconsciente, sublinha Freud,
só pode se manter na suposição do Nome do Pai. E talvez seja certo que supor o
Nome do Pai é Deus.
Por isso a psicanálise, ao ser bem sucedido, prova
que podemos prescindir e repensar o nosso nome do Nome do Pai de cada sujeito.
“Podemos, sobretudo prescindir com a condição de
nos servirmos dele.”
Estudos sobre (LACAN, 1975/76-2011, p.133).
A psicanálise é uma ciência e o
discurso analítico é uma práxis da palavra do inominado saber de si mesmo.
Ótima leitura e
reflexões a todos.
Luiz Mariano