"As forças naturais que se encontram dentro de nós são as que realmente curam nossas doenças."(Hipócrates)
sábado, 10 de julho de 2010
Crimes e Assassinatos
quarta-feira, 9 de junho de 2010
SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL
Síndrome de alienação parental
Síndrome de alienação parental (SAP),
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"O conto da vacina suína" H1N1
O conto da vacina suína O Congresso Nacional anda muito ocupado em representar os interesses da bancada ruralista. Não fosse isso, bem que poderia investigar a atuação do Ministério da Saúde no combate à gripe pandêmica, ou suína, causada pelo vírus influenza A (H1N1). É o que está fazendo o Conselho da Europa (não confundir com o Parlamento Europeu) com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e as autoridades de saúde de seus 47 Estados-membros. Um relatório devastador as acusa de favorecer a indústria farmacêutica no enfrentamento da nova gripe. A investigação parece necessária, no Brasil, não tanto para desencavar corrupção, preferência nacional, mas o possível desperdício de ao menos parte do R$ 1,3 bilhão na compra de 113 milhões de doses da vacina antigripe. Foram imunizados até a semana passada 73,2 milhões de brasileiros, 37% da população. Até 8 de maio, 2.115 mortes haviam sido atribuídas no país ao H1N1. Muito menos que as 140 mil vítimas (0,4% de 35 milhões de infectados) que chegaram a ser aventadas na imprensa, depois que a declaração de pandemia pela OMS --exatamente um ano atrás-- lançou o mundo numa espiral de previsões alarmistas. Para comparação: os Estados Unidos vacinaram 24% da população e estimam as mortes em 12.470. A França imunizou 8% e teve meros 312 óbitos. No mundo todo houve cerca de 18 mil vítimas do H1N1, uma cifra baixa, de ordem comparável ao número de mortes causadas pelas gripes sazonais. O Ministério da Saúde apresenta os números brasileiros como indicadores do sucesso de sua estratégia. Mas eles também sugerem outras hipóteses: 1) Não parece haver relação direta entre cobertura vacinal e proporção de mortes pelo H1N1; 2) Nações desenvolvidas podem ter reagido de modo tecnicamente mais adequado à real gravidade da pandemia. França X Polônia Não é fácil tomar decisões no calor da hora. Sobretudo quando entra em cena o espectro da gripe espanhola de 1918, com dezenas de milhões de mortos. O instinto de sobrevivência do político sempre fala mais alto. O governo francês chegou a contratar a compra de 94 milhões de doses da vacina. Diante da progressão lenta da doença e da letalidade similar à da gripe sazonal, conseguiu cancelar a compra de 50 milhões de doses, que terão sido destinadas a outros países. O Brasil, quem sabe? Mais sangue frio teve a ministra da Saúde da Polônia, destaca o documento do Conselho da Europa. Médica, Ewa Kopacz chegou a identificar um grupo de risco com 2 milhões de pessoas e reservou fundos para comprar o número correspondente de vacinas. Logo recuou, contudo, diante das condições leoninas dos fabricantes. Em primeiro lugar, só o governo poderia adquirir as vacinas. Em segundo, ele teria de se responsabilizar sozinho por possíveis efeitos colaterais. Por fim, o preço seria duas a três vezes maior que o de vacinas para a gripe sazonal. A França micou com uma conta de R$ 800 milhões pelas vacinas. Imunizou só 5,7 milhões de pessoas. Tem 25 milhões de doses em estoque cujo prazo de validade vai só até o final do ano. O papelão da OMS Na mira do Conselho da Europa e de publicações médicas como o "British Medical Journal" está o papel desempenhado pela OMS na propagação do alarmismo. São duas as suspeitas contra o órgão: 1) mudar a definição de "pandemia" para facilitar a declaração; 2) ocultar conflitos de interesse de especialistas aos quais recorreu. No primeiro caso, incluir a gripe suína na condição pandêmica era de interesse óbvio para a indústria farmacêutica. Fabricantes de vacinas tinham contratos "dormentes" com vários governos, prevendo garantia de compra e venda caso a pandemia fosse declarada pela OMS. Isso ocorreu no dia 11 de junho de 2009, quando o H1N1 estava presente em 74 países (chegaria ao total de 214). Acontece que, até 4 maio de 2009, a disseminação geográfica não era a única condição para se declarar uma pandemia. A definição antiga rezava: "Uma influenza [gripe] pandêmica ocorre quando surge um novo vírus influenza contra o qual a população humana não tem imunidade, resultando numa epidemia mundial com números enormes de mortes e doentes" A nova definição, adotada no texto "Prontidão e Resposta à Influenza Pandêmica: Um Documento de Orientação da OMS", passou a dizer: "Uma pandemia é uma epidemia mundial da doença. Uma pandemia de influenza pode ocorrer quando surge um novo vírus influenza contra o qual a população humana não tem imunidade... Pandemias podem ser suaves ou graves, e a gravidade da pandemia pode mudar no curso dessa pandemia". Especialistas ouvidos pelo periódico médico "BMJ" disseram que a gripe suína só pode ser declarada pandemia graças a essa nova definição. Os números modestos de mortos, à luz da categoria antiga, não autorizariam o passo dado, que desencadeou o tsunami de notícias alarmistas. "O problema não está tanto no fato de que divulgar incertezas é difícil, mas sim que a incerteza não foi divulgada", ponderou Gerd Gigerenzer ao "BMJ". "Não havia base para a estimativa da OMS de 2 bilhões de casos prováveis de H1N1, e sabíamos pouco sobre os benefícios e danos da vacinação. A OMS manteve a estimativa de 2 bilhões mesmo depois de a estação de inverno na Austrália e na Nova Zelândia ter mostrado que só 1 ou 2 pessoas em mil eram infectadas." US$ 10 bilhões de lucro Segundo projeções do banco J.P. Morgan citados no relatório do Conselho da Europa, a indústria farmacêutica pode ter lucrado entre US$ 7 bilhões em US$ 10 bilhões adicionais, em 2009, com as vendas de vacinas contra o H1N1. Havia muita coisa em jogo, além da saúde da população mundial, na decisão de declarar a pandemia. A declaração foi feita pela diretora da OMS, Margaret Chan, com a ajuda de um Comitê de Emergência de 16 membros cujos nomes permanecem até hoje em segredo. Com exceção de um: Arnold Monto. O "BMJ" confirmou que Monto tinha integrado o comitê da pandemia por meio de uma biografia sua na página de internet da Sociedade Norte-Americana de Doenças Infecciosas. O especialista já declarou no passado ter recebido honorários por palestras da empresa GlaxoSmithKline, fabricante do antiviral zanamivir (Relenza), um dos que os governos passaram a estocar às dezenas e centenas de milhões de comprimidos. A OMS vem se negando, porém, a tornar públicos os documentos de admissão de conflito de interesses que seus especialistas são obrigados a preencher, de acordo com diretrizes da organização. Afirma que a definição de pandemia nada tem a ver com quantidade de mortes, defende a necessidade de interagir com a indústria e atribui todas as suspeitas a "teorias de conspiração". Uma reação "decepcionante", vaticinou o "BMJ" num editorial. Como seria a reação do Ministério da Saúde brasileiro, se o Congresso se dignasse investigar sua conduta? Estimas! Cleomar "O propósito da nossa vida é acrescentar valor à vida das pessoas desta geração e das gerações seguintes." Buckrninster Fuller |
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Despertar é Preciso
Nós, brasileiros, precisamos nos posicionar
frente a esse mar de corrupção que nos envolve.
Quando anulamos nossa capacidade de nos posicionarmos,
abrimos espaço para uma depressão que não tem tamanho.
Temos de expressar a nossa justa indignação diante do que nos afronta.
Roberto Freire costumava citar um poema para lembrar-me da importância de nos posicionarmos:
"Na primeira noite eles se aproximam e colhem uma flor do nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada."
(Eduardo Alves de Souza - atribuído a Maiakóvski)
Falei sobre esse assunto em uma entrevista
para a "Revista Brasília Em Dia":
Quando viajo pelo mundo, fico chocado com a passividade da população brasileira.
Porque a gente vê que, em outros países em que os cidadãos têm consciência do seu poder, as pessoas conseguem fazer que os escândalos políticos se transformem em um acontecimento mais grave.
O ponto mais importante do resgate do ego do indivíduo é a justa indignação.
Por exemplo: a esposa é espancada pelo marido, ela aceita aquilo submissamente, entende que é porque ele estava nervoso ou que ele é alcoólatra, até o dia em que ela se sente indignada.
Então ela reage e muda essa situação. É preciso se indignar, quando alguma injustiça é cometida.
O que precisa acontecer é que as pessoas de bem se manifestem para dizer o seguinte:
"Olha, eu tenho lixo na minha casa, mas esse lixo está na lata de lixo. A casa toda não é um lixo".
Acho fundamental que as pessoas vejam que o Brasil não é Sodoma e Gomorra!...
Quando aceitamos atos não-éticos, a consequência
para nossa autoestima, para nossa dignidade, é muito ruim.
Ao longo do tempo, isso vai desencadear uma depressão.
O Brasil está sem heróis.
E nestes tempos nós perdemos uma das nossas grandes heroínas, que foi dona Zilda Arns.
Existem muitas pessoas admiráveis que estão escondidas
nos laboratórios, nas empresas, mas o que acaba havendo
é uma divulgação maior dos nossos anti-heróis.
Nós precisamos valorizar os heróis do dia a dia.
Precisamos valorizar a professora de ensino fundamental,
a enfermeira do hospital público, o policial que
expõe seu corpo ao perigo, perseguindo o traficante de drogas...
Nós precisamos voltar a valorizar as pessoas do dia a dia,
porque são essas pessoas que criam um lugar melhor para a gente viver.
A única maneira de a gente ter uma vida harmônica é ter uma vida baseada em valores.
A nossa sociedade dá mais importância aos objetivos do que aos valores, e a gente vê esse caos que aí está.
Os valores, como a busca da verdade, o amor, a cooperação,
fazem a sua personalidade, sua alma, sua estrutura de vida ficarem mais fortes.
E aí você vai materializando seus sonhos.
O equilíbrio nasce sempre do respeito aos valores.
Pense sobre isso!
Um abraço,
Dr. Roberto Shinyashiki é Psiquiatra e Escritor
www.abmpdf.com
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Clique no link abaixo e leia o artigo que escrevi sobre este tema:
http://shinyashiki.uol.com.br/index.php/artigos-detalhe/105/despertar-E-preciso
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www.abmpdf.com
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A complicada arte de ver
Ela entrou, deitou-se no divã e disse:
"Acho que estou ficando louca".
Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura.
"Um dos meus prazeres é cozinhar.
Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria!
Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes:
cortar cebolas.
Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto.
Percebi que nunca havia visto uma cebola.
Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles:
tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica.
De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista!
E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões...
Agora, tudo o que vejo me causa espanto."
Ela se calou, esperando o meu diagnóstico.
Eu me levantei, fui à estante de livros e
de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda.
Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse:
"Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas.
Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro:
'Rosa de água com escamas de cristal'.
Não, você não está louca.
Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".
Ver é muito complicado.
Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos,
são os de mais fácil compreensão científica.
A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica:
o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro.
Mas existe algo na visão que não pertence à física.
William Blake sabia disso e afirmou:
"A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê".
Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos,
sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado.
Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou
a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão,
dava muito trabalho para a sua vassoura.
Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.
Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia.
Olho para uma pedra e vejo uma pedra".
Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra.
A pedra que ele viu virou poema.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem.
"Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios",
escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa.
O ato de ver não é coisa natural.
Precisa ser aprendido.
Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver.
O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca
da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho".
Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu:
"Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram
e agora os olhos dos meus olhos se abriram".
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada
de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado.
Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram".
Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção":
"De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão,
o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado
que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia.
Ele, um humilde operário, um operário em construção".
A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados.
Se os olhos estão na caixa de ferramentas,
eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática.
Com eles vemos objetos, sinais luminosos,
nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação.
O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário.
Mas é muito pobre. Os olhos não gozam...
Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos,
eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com
o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.
Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos.
Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças.
Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras.
Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho,
Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança,
eternamente: "A mim, ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".
Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver
- eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor,
um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria
a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana.
Como o Jesus menino
do poema de Caeiro.
Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...
Rubem Alves é Psicanalista, Escritor e Professor da Unicamp
sexta-feira, 30 de abril de 2010
TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas.
É comum atribuir à pobreza as causas de delito.
O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo.
Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico, conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujidade, a desordem e o maltrato são maiores.
Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor a criminalidade), estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.
A expressão 'Tolerância Zero' soa como uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Ah, as mulheres...
Certo dia, parei para observar as mulheres e
só pude concluir uma coisa: elas não são humanas.
São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas...
Pare para refletir sobre o sexto sentido.
Alguém duvida que ele exista?
E, como explicar que ela saiba exatamente qual mulher,
entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que da em cima de você? E, quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco?
Rio de janeiro, 40ºC, você vai pegar um avião para São Paulo.
Só meia hora de vôo.
Ela fala para você levar um casaco, porque "vai fazer frio".
Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso em terra por quase duas horas,
depois que você já entrou, antes de decolar.
O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
E a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães!
E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha
responsabilidade a um reles mortal?
E, não satisfeitas em gerar a vida, elas insistem
em ensinar a vivê-la, de forma íntegra,
oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
As mulheres choram ou vazam? Ou extravasam?
Homens também choram, mas é um choro diferente.
As lágrimas das mulheres tem um não sei que não quer chorar,
um não sei que de fragilidade, um não sei que de amor,
um não sei que de tempero divino,
que tem um efeito devastador sobre os homens...
É choro feminino.
É choro de mulher...
Já viram como as mulheres
conversam com os olhos?
E é com um dos milhões de olhares
que elas enfeitiçam os homens.
En-fei-ti-çam!
O amor leva as mulheres para perto de Deus...
Já que ele e o próprio amor.
Por isso, dizem "estar nas nuvens",
quando apaixonadas.
É sabido que as mulheres
confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens
a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres - anjos que tem ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga,
elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo - amor.
E, nessa hora que elas se sentem
o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um
encantamento que os faz dormir nessa hora...
Autoria de Luís Fernando Veríssimo
"Cada pessoa é depositária de uma parcela da totalidade: cuidar do pedacinho do mundo que somos de forma a dar testemunho de saúde e plenitude, é uma tarefa prioritária da existência" Roberto Crema
UNIPAZ
segunda-feira, 15 de março de 2010
NÃO TENHO IDADE, TENHO VIDA...
Tenho Vida!
A velhice existe?
Alguns de nós envelhecemos, de vez, porque não amadurecemos.
Envelhecemos quando nos fechamos a novas idéias e nos tornamos radicais.
Envelhecemos quando o novo nos assusta.
Envelhecemos também quando pensamos demasiado
em nós mesmos e nos esquecemos dos demais.
Envelhecemos se deixamos de lutar.
Todos nós estamos matriculados na escola da vida, onde o
Mestre é o Tempo.
A vida só pode ser compreendida se olharmos pra trás.
Mas só pode ser vivida se olharmos pra frente.
Na juventude aprendemos; com a idade compreendemos…
Os homens são como os vinhos:
A idade estraga os ruins, mas aprimora os bons.
Envelhecer não é preocupante.
Ser visto como um velho sim que é. Envelhecer
com sabedoria não é envelhecer.
Nos olhos do jovem arde a chama, nos do velho brilha a luz.
Sendo assim, não existe idade, somos nós que a criamos.
Se não crês na idade, não envelhecerás até o dia de sua morte.
Pessoalmente, eu não tenho idade: tenho vida!
No deixes que a tristeza do passado e o medo do futuro
te estraguem a alegria do presente.
A vida não é curta; são as pessoas que permanecem mortas tempo demasiado.
Faça da passagem do tempo uma conquista e não uma perda.
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sexta-feira, 5 de março de 2010
Vivo cada Dia...
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Você é Fruto de Suas Escolhas
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
GALOPANDO A VIDA
O LEGADO DE FREUD
O LEGADO DE FREUD O psicanalista Sigmund Schlomo Freud nasceu no dia 06 de maio de 1856, em um vilarejo, de nome Freiberg, situado n...
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Comer meleca do Nariz! Recebi um vídeo pelo watsApp de um estudante de psicanálise no qual uma moça sentada no trem; comia compulsivam...
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O Amor é dar o que não se tem (a alguém que não o quer). Esta frase aparece como um refrão no Seminário VIII, "A transferência...
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O Terror do Espelho Dr. Rubem Alves - é Psicanalista - Escritor e Professor Emérito da Unicamp-SP Ao ...