A humanidade que antes parecia ser seu próprio meio para
Existir.
Hoje nos aparenta ser seu próprio fim.
Vivemos tempos de
distanciamento do desejo, distanciamento do amor e distanciamento do "Outro".
Porque assim meu "EU" "sujeita-me" a um viver
neuroticamente consumista, somatizado e angustiado. Isso parece que é mais
fácil.
Se abrigar no mundo virtual porque lá sou quem "imagino"
arrumo milhares de seguidores e não preciso provar nada para ninguém.
"Inclusive para mim mesmo". Embora
não sou o que de realmente desejo ser nas redes virtuais e sociais digitais.
E para "me re-encontrar ou "surgir-se" num novo nascer
ou re-nascer de um "novo sujeito" ou um resgate de minha gênese
edipiana, mas isso para desafio para os fortes e não fracos.
E mesmo que nesse "nascer, renascer;
Que eu seja usuário de vez em quando das redes
virtuais.
Mas imune, imunizado dessa viciante dependência de consultar,
palpitar meus recados e o diz que
diz.....das redes sociais virtuais.
Tenho que abandonar as redes sociais "virtuais", e
meus seguidores virtuais.
Para poder assumir-me no Real de mim mesmo. Preciso
lançar-me nas "Redes Humanizadas" de contatos, De abraços, de calor
humano.
Preciso mesmo de uma rede sem conexão onde deitado vejo e escuto; As músicas, As falas, As
risadas, As piadas, os Contos e causus, estórias de famílias, pescarias e
viagens.
E nessa rede tenho as pessoas de fato que "amo" presentes na
minha no meu meio com quem partilhar posso brindar e partilhar a felicidade sem
perigo de cair a conexão ou necessitar de conexão virtual.
Escute
a poesia psicanalítica da música:
"Preciso apenas de uma "Rede Preguiçosa"
onde meus pensamentos se transformam em viagem.......dentro de mim......meu eu
desconhecido.....se prepara para Voltar.
Aprecie o Poesia da Simbolização da letra: http://www.youtube.com/watch?v=oGVb3qSv5FY