As feridas
do Amor adulto...?
Viriam da primeira infância (recalcada) sem linguagem
do
sujeito/criança do passado esquecido
Desta
maneira podemos induzir o paciente a regredir a todas as primitivas fases do
amor passivo, quando, justamente como uma verdadeira criança a ponto de dormir,
ele murmurará coisas que nos darão 'insight' do seu mundo de sonhos".
(Ferenczi, 1931. p. 137).
Em
outro artigo Ferenczi continua a desenvolver o seu pensamento nesta mesma
direção:
"O
paciente, entrando em transe, é uma criança mesmo, a qual não reage mais a
explanações intelectuais; talvez responda somente ao afeto materno; faltando
este afeto o paciente sente-se sozinho e abandonado na sua maior necessidade,
e, portanto na mesma situação intolerável que o levou uma vez a uma divisão de
sua mente e eventualmente à sua doença; assim, não é de admirar que o paciente
não possa mais que repetir no agora da situação analítica, exatamente a mesma
formação de sintoma que surgiu no momento do inicio de sua doença".
(Ferenczi,
1933, p. 160).