domingo, 24 de agosto de 2014

Como a Medicina da Doença Funciona ( Artigo de Médico Urologista)

Como a Medicina da Doença Funciona

Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA. 

A Fluoxetina dificulta seu sono.

Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória.

 Volta ao doutor. Ele nota que você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.

A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da taquicardia, ele nota que você, além da "batedeira" no coração, também está com a pressão alta.

Então, prescreve-lhe LOSARTANA e ATENOLOL, este último para reduzir sua taquicardia.

Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol.

E, aparentemente adequado, um "polivitamínicos" é prescrito.
Como o doutor não entende nada de vitaminas e minerais, manda que você compre um "Polivitamínico de A a Z" da vida, que pra muito pouca coisa serve.

Mas, na mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo. Você acreditou, e comprou. Lamento!

Já se vão R$ 350,00 por mês.
Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica.

Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês.

Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica "preso". Vai a outro doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE "NATURAL".

Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar da "escangalhação" que virou sua flora intestinal.

Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não tem mais potência sexual.

Além de estar "brochando" com frequência, tem pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés.

Para o doutor da medicina da doença, isso não é problema.

Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL, TADALAFIL, LODENAFIL ou VARDENAFIL, escolha por pim-pam-pum.

Sua potência melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza.

Não há problema, o doutor aumenta a dose do ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo.

Se precisar, instila um "remedinho" para seu corrimento nasal, que sobrecarrega seu coração.

Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o antidepressivo). 

Tome grana pra gastar com o dentista.

Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito.

Nos exames de rotina, sua glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. "É para evitar Diabetes e Infarto", diz o cuidador de sua saúde (?!).

Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE "NATURAL", SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou TADALAFIL, NEOSALDINA (ou "Neusa", como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e SINVASTATINA (convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!). Mil reais por mês! E sem saúde!!!

Entretanto, você ainda continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo.

Troca a Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo "mais moderno". Após dois meses você se sente melhor (ou um pouco "menos ruim").

Porém, outro contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco.

Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar.

Você melhora, realmente, contudo... não ejacula mais. Não sai nada! Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.

Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes.

Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para "reduzir seu estômago" e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo é aconselhado.

Sem grana, triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente! Apesar dos "remédios" (ou por causa deles!!).

A indústria farmacêutica?

"Vai bem, obrigado!", mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou décadas.

E o seu doutor?

"Bem, obrigado!", graças à sua doença (ou à doença plantada passo-a-passo em sua vida).
***

Dr. Carlos Bayma
É Médico Urologista




"A Psicanálise e o Esvaziar-se de Si"

“A Psicanálise e o Esvaziar-se de si”

Gilberto Safra



“A palavra foi dada ao homem para encobrir seu pensamento”, Stendhal
Por André Toso

Entre as inúmeras contribuições da psicanálise para a humanidade, talvez a que mais se destaque é a abertura da possibilidade de escutar o outro.
A figura do analista representa um esvaziar-se de si mesmo e abrir-se para as inquietações, conflitos e, fundamentalmente, para o discurso do paciente.
Para tanto, é necessário que o analista deixe do lado de fora de seu consultório todas as suas opiniões morais e escute as demandas do paciente sem julgamentos ou concepções pré-definidas.
É escutar o outro em sua inteireza, de forma depurada e sem misturar-se com o que é falado. É ouvir por ouvir, sem a ansiedade de uma resposta que se enquadre em um diálogo. É ouvir sem sequer pensar em construir um diálogo racional.
O diálogo se constrói por si mesmo, nas entrelinhas, sensações e naturalidades da fala do paciente. É essa fala do paciente que leva à resposta do analista, como num eco. Não se trata de um diálogo construído: trata-se de um diálogo que simplesmente nasce em si mesmo.
Por isso mesmo, o psicanalista inglês Donald Woods Winnicott (1896-1971) diz que a sessão psicanalítica é um momento sagrado.
Sagrado, pois consiste em uma tentativa de encontrar a verdade que não está nas palavras e sim na essência do que é cada ser humano.
A verdade que não pertence nem ao analista nem ao paciente.
A verdade que pertence à própria experiência humana.
Uma verdade intangível, que se estabelece diante da singularidade de cada um e escapa a teorias ou enquadres.
Uma verdade que transcende – própria da experiência de cada paciente.
Uma verdade que nunca é totalmente revelada, mas pode ao menos ser parcialmente iluminada.
Uma boa análise objetiva libertar o paciente de suas próprias amarras fantasiosas e das amarras do meio social em que ele vive.
É libertar o paciente do discurso do Outro – como diria Jacques Lacan (1901-1981) –, do discurso dos pais e mães.
Mas esses pais e mães ultrapassam em muito a barreira familiar e não são apenas os biológicos.
A psicanálise busca libertar o paciente do discurso do poder, das instituições, tradições, imposições e até mesmo das leis que regem a vida social.
É libertar o paciente do discurso inventado pela própria história humana.
É desintoxicar a mente do excesso de discurso, do excesso de palavras, do excesso de regras estabelecidas que se estendem ao longo da trajetória humana.
O papel da psicanálise é reinventar a experiência humana contestando tudo que até então foi imposto ao sujeito pelo discurso externo.
É limpar os signos e símbolos em excesso que sufocam o humano e lhe tiram seu caráter misterioso, subjetivo, essencial e quase místico. A psicanálise trabalha com a palavra narrada para desgastá-la a ponto de ela perder sua importância central e restar apenas a essência. A palavra – que muitas vezes cega – é substituída pelo sentir.
É esse sentir que levará o paciente a criar sua própria ética.
Uma ética que não responde a instituições ou regras estabelecidas, mas que ecoa dentro de sua essência.
Uma ética que dispensa a obrigação e o apalavrado – que é essência em si mesma.
O paciente, ao estar diante de um analista que se esvazia para contê-lo, aprende também a esvaziar-se para conter todos que o cercam na comunidade.
Aprende a olhar o outro sem barreiras morais, respeitando as singularidades, experiências e vivências de cada um.
Um ser humano analisado aprende a respeitar o espaço de si e do outro, separando o seu querer e poder do querer e poder do outro.
Ele aprende a delimitar-se na relação com o outro, respeitando-o e sabendo instintivamente que para construir-se é preciso do outro, mas que esse outro também está ali para construir-se com ele.
Esse paciente aprende a olhar a si e ao outro respeitando o mistério da experiência humana.
Respeita-se a si, respeita-se o outro e respeita o próprio mistério do existir humano. É um ser que consegue esvaziar-se de si para acolher o outro.
É alguém preparado a conviver com unidade e em comunidade.

Gilberto Safra

Psicanalista .   Mestre e  Doutor em Psicologia Clínica e professor titular da Universidade de São Paulo (USP), docente do programa de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica (PUC), coordenador do Laboratório de Estudos da Transicionalidade (LET) e do Programa de Formação Continuada (Profoco).Destaca-se na atualidade por uma abordagem que vai além da própria psicanálise na integração de várias áreas do saber, tendo contribuído no diálogo entre disciplinas tais como a psicologia, literatura, filosofia, antropologia e teologia. Safra desloca o pensamento inicial da psicanálise edipiana para as questões fundamentais da constituição do Humano.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

“Ebola- Pânico e Histeria”

“Ebola- Pânico e Histeria”

Artigo de Médico – Membro da ABMP-DF


 Sei que provocarei discordâncias e polêmicas a respeito deste tema porem não posso deixar de opinar desta forma. 
Enquanto o ramo da Ciência que trata de doenças infecciosas permanece na busca incessante de uma vacina para tratamento ou cura desta virose maldita, as pessoas que contraem o Ebola continuam, na sua maioria, morrendo aos poucos e deixando em pânico o resto do mundo que imagina poder também vir a ser vítima dessa doença.
Certamente o achado de uma vacina não é a resposta mais efetiva contra a virose.
Mesmo que a vacina possa ser encontrada e introduzida no corpo para prevenir a doença, ela servirá em nada para o paciente que se encontrar severamente doente e com enorme quantidade de vírus no seu interior.
Também não ajudará aqueles que superarem a doença e se mantiverem debilitados em função das seqüelas adquiridas.
Existe sempre uma postura catastrofista frente à iminência de epidemias e parece até que existe a intenção de colocar a população em pânico e histericamente preocupada com a situação que se apresenta, muitas das vezes, como inevitável. Isso ocorreu há alguns anos com a perspectiva avassaladora da gripe suína que nunca ocupou lugar nas verdadeiras epidemias.
Soou um alarme falso em todo o mundo e as pessoas passaram a temer a desgraça. É claro que Ebola é uma virose assustadora e catastrófica porem a intensidade dos avisos alarmantes está chegando a uma proporção preocupante. A população mundial está chegando à beira de um “ataque de nervos” . 
Quando uma campanha de vacinação, seja de qual virose for, é lançada, os governos se preocupam em imunizar as pessoas porque sabem bem que a maioria da população é portadora de vários tipos de deficiência imunológica.
Caso a imunidade fosse bem aprumada, muitas doenças infecciosas nem mesmo existiriam porque os organismos seriam perfeitamente capazes de colocar os “exércitos celulares de defesa” para combatê-las.
Qualquer epidemia tem início em segmentos de populações que são imunodeficientes e, pasmem, nenhum vírus é imune a tratamentos com altas doses de VITAMINA C.
Esta vitamina, no campo das células, ativa uma reação biológica chamada “reação de Fenton”.
De forma resumida, esta reação se propaga para o interior dos microorganismos e promove a formação de um radical chamado “hidroxila” que tem o mais poderoso efeito oxidativo conhecido, levando à morte dos vírus.
Alem disso, esta vitamina também estimula a produção de outras células biológicas de defesa, (Vitamina C)  levando o corpo à vitória na batalha contra os vírus agressores. Lògicamente, esse tipo de tratamento não oferece resultados nos indivíduos portadores da doença em estado avançado em que vários órgãos internos já foram atacados e lesados. Serve, sim, para o tratamento da doença em estado inicial, antes que seqüelas possam ser estabelecidas.
Entretanto, os esforços maiores se dão no sentido de se conseguir a vacina.
É claro que isto tem importância capital na prevenção da epidemia porem o que fazer efetivamente para aqueles que já são infectados e devem lutar para que a morte não seja a vitoriosa?
Ebola é uma doença que se propaga principalmente entre populações mais pobres e com deficiência nutricional evidente. Com certeza, uma exposição a grande quantidade desse vírus pode trazer conseqüências devastadoras mesmo em pessoas bem nutridas porem não é o mais comum de se ver.
Ademais, verificou-se que muitos profissionais da área de saúde que convivem com pacientes vítimas do Ebola, são imunes à doença.
Isto corrobora a afirmação que frisa a boa nutrição e conseqüente boa condição de imunidade para evitar que a doença possa invadir seus organismos ou, pelo menos, que se manifeste de forma bem mais branda e não consiga evoluir para seqüelas e morte.

Para concluir, se as autoridades e a mídia querem induzir o pânico e a histeria, não se preocupe.
Você tem as armas necessárias para se colocar sob boas condições clínicas para não vir a ser uma vítima dessa doença. Mesmo que as medidas de prevenção se mostrar pouco eficientes, a cura poderá ser atingida mediante a aplicação de altas doses de vitamina C, o que serve também para qualquer outro tipo de virose que venha a atacar o organismo. O fato relevante é que as autoridades mais ortodoxas no campo da Ciência relutam imensamente na admissão dessa verdade.
Agosto de 2.014
Dr. Sérgio Vaisman

É médico, especialista em Cardiologia e Nutrologia e se Medicina Preventiva. É professor de pós-graduação nas áreas de Bioquímica e Bio-molecular, autor de várias publicações científicas, palestrante em cursos, congressos, simpósios, empresas e escolas, além de membro de várias associações científicas nacionais e internacionais. Profere aulas em Universidades de Portugal e Itália. Comentarista e consultor de saúde em vários veículos de comunicação. Autor do livro MULHERES E SEUS HORMÔNIOS - Uma Forma de Retardar o Envelhecimento.


Membro Efetivo de Honra da ABMP-DF



sábado, 9 de agosto de 2014

PARA PENSAR...

"A DOENÇA É SUPORTE, É O SINTOMA QUE VEIO COM O ADVENTO DA NÃO CONSTRUÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO DO SUJEITO".  

L. M. 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

NA PSICANÁLISE "COMO FICA FORTE UMA PESSOA QUE SE SENTE AMADA" (FREUD 1856/1939)




Você quer ser vítima ou criador de sua realidade?


Ao adotar uma atitude de abertura e receptividade, estamos prontos para começar a destruir as ilusões que nos impedem de acordar do pesadelo do sofrimento.
Quando eu digo destruir soa como algo negativo, mas a verdade é que a sabedoria vem da destruição.

O vácuo vem da destruição da nossa conversa interna-das ideias, opiniões, juízos e conceitos que estão lutando para ter a vanguarda da nossa atenção.
Este ruído de fundo, esse zumbido de estática é o que nos mantém distraídos, cegos, ignorantes de nossa verdadeira natureza, da glória e da beleza de ser.

Presentes em nós mesmos é onde descobrimos o assombro.

Sendo -sem nada mais, apenas o ser puro- é onde achamos a satisfação. Nesse vazio se descobre o indescritível e podemos conseguir tudo aquilo pelo que estivemos lutando, controlando, obtendo e nos queixando no intento de realizá-lo, para ser alguém, para nos superarmos.

Esteve aí o tempo todo, esperando por nós para levantar as mãos com desespero e, finalmente, parar de buscar a satisfação fora de nós.

Quando achamos esse estado interior, a alegria do amor-consciência começa a penetrar cada momento, cada uma das nossas ações.

Nós nos tornamos artistas, criadores, entregando ao mundo nossa própria expressão tão única.
Não estamos tentando tomar, nem nos concentramos em como podemos nos beneficiar. Nós só estamos dando e adicionando nosso próprio sabor à mistura.
Nesta troca é que cada um começa a encontrar a felicidade e a satisfação.

Nesta seção, é que destruindo as ilusões que turvam nossa visão de nós mesmos e do mundo, aprenderemos a transformar o vitimismo em criatividade, descobrindo as limitações da comodidade, destruindo a falsa noção da carência, superando a passividade, transcendendo a discriminação, olhando para além da aparente separação, transcendendo o próprio julgamento, entendendo a natureza sufocante do controle e começando a nos libertar de nossa própria repressão.

As circunstâncias que moldaram nossas vidas são tão únicas e individuais como a nossa personalidade - não há duas pessoas iguais.

No entanto, a nossa capacidade de crescer como indivíduos, para evoluir como pessoas mais compassivas, amorosas e conscientes, não depende do que nos aconteceu, mas da nossa atitude em relação a essas situações.

Diante das dificuldades nos encolhemos ou crescemos?

Resistimos ou usamos a situação para crescer?

 Em última análise, só há duas atitudes que podemos tomar na vida: a atitude de vítima ou de criador.

A vítima não pode ver a beleza, a abundância nem a perfeição inerente de cada momento porque tem uma ideia de como as coisas deveriam ser, uma ideia que tem sido inevitavelmente violada, uma ideia que está em desacordo com o que é.
Este sentimento de descontentamento gera raiva -raiva perante a vida, perante Deus- mas manifesta-se na vítima como passividade, peso depressivo, inércia e aparente falta de interesse, mostrando-se mais como tristeza que como raiva.

Em última análise, representa o ódio e a violência contra si mesmo.

É a rejeição suprema ao que é: a violência em relação à vida.

A única maneira de quebrar com este padrão de vitimização é pegando o papel de criador. Um criador aprecia sua criação, a vítima a crítica.
O criador vive em apreciação, uma vítima reclama, sem assumir a responsabilidade.
São totalmente opostos.

O criador abraça tudo o que se apresenta.

Responde sim para tudo, o que lhe permite viver uma vida em abundância. A vítima, por outro lado, é ressentida e negativa.

Não pode ver a perfeição e beleza inerentes à vida porque tem uma ideia rígida de como as coisas deveriam ser.

Envolto em um cobertor de passividade fervente, transforma-se na ira suprema: a rejeição à existência, a negação ao que é.

Toda vez que olho para a minha vida com um não ou com uma ideia melhor de como as coisas deveriam ser, estou rejeitando a vida.

A consciência vive na unidade do coração.

Quando você é criativo, vive no amor e a necessidade desesperada de entender desaparece; o medo e sofrimento desaparecem, absorvidos pela alegria plena do ser puro.
ISHA

Fonte: Somos Todos  Um

Carnaval e Psicanálise

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