quinta-feira, 10 de julho de 2025

Raiva e grande irritação podem provocar doenças, especialmente no coração

 

Raiva e grande irritação podem provocar doenças, especialmente no coração

 

Alguns estudos estimam que pessoas raivosas tem quatro a cinco vezes mais chances de desenvolver doenças do coração que pessoas menos iradas. Segundo o médico psiquiatra Cyro Masci, na década de 1950, médicos e advogados americanos foram analisados através de questionários específicos para raiva. Entre os que tinham pontuação baixa para agressividade, 2% dos médicos e 4% dos advogados haviam falecido antes dos 50 anos de idade. Já entre os de pontuação elevada, 14% dos médicos e 20% dos advogados estavam mortos antes de completar 50 anos.

“Outros estudos relacionaram maior mortalidade entre indivíduos que desconfiavam das pessoas em geral ou que sentiam e expressavam raiva de maneira frequente”, explica o médico, ao acrescentar que determinadas características de personalidade, como tendência a evitar pessoas ou preocupação ansiosa, não ficaram relacionadas com morte precoce.

“No meio científico, portanto, é bastante aceito o princípio de que raiva mata, de que a agressividade não é o único fator emocional que leva a doenças, mas com certeza ocupa lugar de destaque”, afirma Cyro Masci.

Contra o senso comum

Isso contraria, segundo o psiquiatra, o senso comum de que “guardar” a raiva, deixar de colocá-la para fora, é o que faz mal à saúde. “Durante episódios de manifestação de agressividade explícita, a pressão arterial sobe, o pulso aumenta, o cortisol chega a ser secretado até 20 vezes mais que o normal e parece haver um aumento considerável na produção de radicais livres”, relata.

De acordo com Cyro Masci, pessoas que controlam a raiva podem sentir maior desconforto subjetivo do que os que a expressam, mas não têm tantas mudanças objetivas no organismo. Durante muito tempo, discutiu-se nos meios médicos se o melhor seria expressar a raiva e sentir alívio ou arrumar um jeito de dar fim à ira, sem expressá-la.

Essa última alternativa tem se mostrado francamente superior. Em poucas palavras, se a pessoa deseja viver mais e melhor, convém aprender a modular a agressividade, a aprimorar a tolerância, a controlar o “pavio curto”, aconselha o psiquiatra. Segundo Cyro Masci, “existem formas de tratamentos médicos integrativos que facilitam o controle dos impulsos emocionais, como fitoterápicos, homeopáticos ou nutracêuticos”. Tais procedimentos “podem auxiliar a modular as áreas cerebrais que controlam as reações emocionais de irritação e raiva, ajudando a diminuir a agressividade desproporcional, e desse modo ajudar a prevenir as doenças relacionadas à hostilidade”, finaliza.

Alguns estudos estimam que pessoas raivosas tem quatro a cinco vezes mais chances de desenvolver doenças do coração que pessoas menos iradas. Segundo o médico psiquiatra Cyro Masci, na década de 1950, médicos e advogados americanos foram analisados através de questionários específicos para raiva. Entre os que tinham pontuação baixa para agressividade, 2% dos médicos e 4% dos advogados haviam falecido antes dos 50 anos de idade. Já entre os de pontuação elevada, 14% dos médicos e 20% dos advogados estavam mortos antes de completar 50 anos.

“Outros estudos relacionaram maior mortalidade entre indivíduos que desconfiavam das pessoas em geral ou que sentiam e expressavam raiva de maneira frequente”, explica o médico, ao acrescentar que determinadas características de personalidade, como tendência a evitar pessoas ou preocupação ansiosa, não ficaram relacionadas com morte precoce.

“No meio científico, portanto, é bastante aceito o princípio de que raiva mata, de que a agressividade não é o único fator emocional que leva a doenças, mas com certeza ocupa lugar de destaque”, afirma Cyro Masci.

Contra o senso comum

Isso contraria, segundo o psiquiatra, o senso comum de que “guardar” a raiva, deixar de colocá-la para fora, é o que faz mal à saúde. “Durante episódios de manifestação de agressividade explícita, a pressão arterial sobe, o pulso aumenta, o cortisol chega a ser secretado até 20 vezes mais que o normal e parece haver um aumento considerável na produção de radicais livres”, relata.

De acordo com Cyro Masci, pessoas que controlam a raiva podem sentir maior desconforto subjetivo do que os que a expressam, mas não têm tantas mudanças objetivas no organismo. Durante muito tempo, discutiu-se nos meios médicos se o melhor seria expressar a raiva e sentir alívio ou arrumar um jeito de dar fim à ira, sem expressá-la.

Essa última alternativa tem se mostrado francamente superior. Em poucas palavras, se a pessoa deseja viver mais e melhor, convém aprender a modular a agressividade, a aprimorar a tolerância, a controlar o “pavio curto”, aconselha o psiquiatra. Segundo Cyro Masci, “existem formas de tratamentos médicos integrativos que facilitam o controle dos impulsos emocionais, como fitoterápicos, homeopáticos ou nutracêuticos”. Tais procedimentos “podem auxiliar a modular as áreas cerebrais que controlam as reações emocionais de irritação e raiva, ajudando a diminuir a agressividade desproporcional, e desse modo ajudar a prevenir as doenças relacionadas à hostilidade”, finaliza.

 

Fonte consultada: https://masci.com.br/raiva-e-grande-irritacao-podem-provocar-doencas-especialmente-no-coracao/

 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O LEGADO DE FREUD

 O LEGADO DE FREUD

 

O psicanalista Sigmund Schlomo Freud nasceu no dia 06 de maio de 1856, em um vilarejo, de nome Freiberg, situado na Morávia, cujo território pertencia a Alemanha.

 O mesmo se formou em medicina, se especializando em neurologia, em Viena, na Áustria.

 O professor Freud, como denominavam seus seguidores e discípulos, depois de muitas experiências em busca da cura das doenças neurológicas e psiquiátricas, o mesmo observou que seus doentes não sofriam apenas de sintomas fisiológicos, mas que também padeciam do sintoma da alma.

 É o que conhecemos hoje como sintomas psicossomáticos, a exemplo das ansiedades, pânicos, fobias e diversas queixas neuróticas que perturbam a alma e adoece o corpo, podendo manifestar estresse, depressão ou até mesmo o suicídio.

 Durante todas suas experiências, passagem por diversos métodos psicoterápicos, como o uso de hipnose, Sigmund Freud resolveu priorizar pela investigação do inconsciente e tornar seu principal objeto de estudo, onde fez desse caminho, diversos experimentos clínicos com seus próprios analisantes.

 Chegando à conclusão que a neurose seria um grande obstáculo e sofrimento das pessoas para encontrar respostas das dores que, muitas vezes, não eram dores físicas, mas sim, dores provenientes da sua própria alma.

 Depois dessas conclusões psicanalíticas, Freud começou a perceber que à repressão, os padrões originalmente de famílias autoritárias da sua época poderiam influenciar logo cedo no comportamento da criança e mais tarde viriam desencadear perturbações psíquicas de natureza inconsciente.

 A partir dessas investigações profundamente detalhadas acerca do inconsciente, Sigmund Freud, abandona a medicina, a hipnose e cria a Psicanálise, passando atender clientes que sofriam exclusivamente da subjetividade, do que estaria reprimido, recalcado no inconsciente, ou seja, o que os faziam sofrer da alma e não melhorava com os remédios psiquiátricos.

 Esses pacientes eram convidados ao seu consultório para falar das suas angústias, os sentimentos e experiências.  

*Conrado Matos é Psicanalista, Poeta, Escritor e Professor.

Fonte de Consulta e publicação:

Tribuna da Bahia, Salvador

15/05/2023 06:55
626 dias, 1 hora e 36 minutos


Raiva e grande irritação podem provocar doenças, especialmente no coração

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